segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Filme completo e dublado:
Toy Story 3

Andy está a caminho da faculdade, e os brinquedos estão preocupados com o que acontecerá com eles, se serão levados para o sótão, doados para uma creche infantil ou simplesmente jogados no lixo. É triste constatar que a vida daqueles brinquedos que tanto amamos se resumiu a criar planos que chamem a atenção do seu dono, e que por anos ninguém brincou com eles. Nos faz importar com o destino dos personagens, em humanizar bonecos, e a fazer entrarmos no mundo de fantasia que eles criam, fazendo que que venhamos a relembrar como era nosso relacionamento com os brinquedos e criando a relação de alteridade com as crianças.


Sabemos que o brincar é um direito da criança como apresentam diversos documentos internacionais:

 Declaração universal dos direitos da criança - ONU (20/11/1959)"... A criança deve ter todas as possibilidades de entregar-se aos jogos e às atividades recreativas, que devem ser orientadas para os fins visados pela educação; a sociedade e os poderes públicos devem esforçar-se por favorecer o gozo deste direito". (Declaração universal dos direitos da criança, 1959)
 Associação internacional pelo direito da criança brincar - IPA 1979 (Malta), 1982 (Viena), 1989 (Barcelona)Os princípios norteadores da Associação Internacional pelo Direito da Criança Brincar - IPA são:

Saúde Brincar é essencial para saúde física e mental das crianças.
Educação Brincar faz parte do processo da formação educativa do ser humano.
Bem estar - ação social O brincar é fundamental para a vida familiar e comunitária.
Lazer no tempo livre A criança precisa de tempo para brincar em seu tempo de lazer.
Planejamento As necessidades da criança devem ter prioridade no planejamento do equipamento social.

Indicações de leitura, sites e vídeos complementares

Especial da Revista Nova Escola:

Brincadeiras Regionais | Sul



Todas as Brincadeiras Regionais

Auto-Avaliação



As aulas deste semestre foram as mais produtivas até agora. Consegui apropriar-me do conteúdo e da finalidade da disciplina, que é a inserção da brincadeira, dos jogos e do brinquedo na sala de aula de uma forma que faça com que a criança além de se divertir aprenda e desenvolva suas capacidades, principalmente as motoras. Sempre que penso em como vou lecionar aos pequenos me vem o aprender brincando à cabeça. A conciliação da teoria e prática deu a base do conhecimento para a apropriação da prática. A música, a brincadeira, os jogos, confecções dos brinquedos... Até os alongamentos que aprendi estão na minha bagagem e serão usufruídos com toda certeza. Mudar a forma de ensinar e sair da mesmice que são as salas de aula estão inclusos na minha forma de pensar, a  disciplina só veio fortalecer ainda mais o que já passava pela minha cabeça, assim como elucidar os equívocos que pensava.
Pra mim foi excelente! A professora mostrou sua grande evolução do semestre passado para este com aulas dinâmicas e interessantes, sendo assim, peça fundamental da minha evolução e também dos meus colegas.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Justificativa

Este blog é um trabalho desenvolvido na disciplina de Jogos, Brinquedos e Brincadeiras do curso de Pedagogia do Instituto Federal Catarinense.
Justifica-se pela possibilidade de avaliação do conhecimento adquirido pelo discente, dos métodos aplicados pela professora e ainda o compartilhamento das ideias aplicadas.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

JOGOS COOPERATIVOS E ADAPTADOS





O que diferencia a competição da cooperação?
De acordo com Brotto, atualmente estudioso de maior renome no que diz respeito aos jogos cooperativos, no âmbito do Brasil, existem alguns elementos que se diferenciam e que podem ser evidenciados entre o princípio da competição e o da cooperação, como o quadro elaborado pelo mesmo demonstra:

         Situação Cooperativa
        Situação Competitiva
Percebem que o atingimento de seus
 objetivos, é em parte, conseqüência da
 ação dos outros membros.
Percebem que o atingimento de seus
 objetivos, é incompatível, com a
 obtenção dos objetivos dos demais.
São mais sensíveis às solicitações dos
outros.
São menos sensíveis às solicitações
 dos outros.
Ajudam-se mutuamente com
 freqüência.
Ajudam-se mutuamente com menor
 freqüência.
Há maior homogeneidade na
 quantidade de contribuições e
 participações.
Há menor homogeneidade na
 quantidade de contribuições e
 participações.
A produtividade em termos qualitativos
 é maior.
A produtividade em termos qualitativos
 é menor.
A especialização de atividades é
 maior.
A especialização de atividades é
 menor.
Fonte: Brotto, 2000, p. 45

Caneta ao centro: serão cortados alguns pedaços de barbante, uma das pontas fica amarrada na argola a outra fica na mão de uma das pessoas que estarão em circulo. O objetivo é colocar a caneta, que também estará presa com um barbante na argola, dentro de alguns recipientes. Podemos começar com um balde, passando por copos de diversos diâmetros até chegar a uma garrafa. As pessoas não podem andar apenas mover os braços, sem soltar o barbante, coloca-la dentro dos objetos.










Colunas no escuro: Em colunas, com apenas o ultimo sem vendas nos olhos. O professor deve explicar que cada coluna deve estabelecer um código de sinais para conduzir-se. Pode ser um toque, ou simplesmente falando. Só que o sinal deve passar do último até o primeiro da coluna.





Ki-Caos: formar trios, um instrui, um executa e o outro "recebe". O desafio é pegar o maior número de pedaços de cartolina espalhadas pelo chão e entregar na mão do "recebedor". Porém:  Cada trio terá que pegar uma cor determinada;  Quem estiver executando estará de olhos vendados;  Quem estiver orientando não pode entrar na área onde estão as cartolinas.  Ninguém pode encostar em quem está executando.  Antes de entregar para o recebedor, o executor deve dar um abraço em outro executor de outro trio.







Nó humano: É escolhida uma música bem alta e pede que todos dancem,  quando a música parar todos deverão imediatamente dar as mãos, para pessoas diferentes. O desafio é desatar o nó sem soltar as mãos.

Bola queimada quatro cantos: Nesse jogo, todos os lados do campo podem ser utilizados para que os jogadores se posicionem quando forem “queimados”. O objetivo inicial do jogo é queimar os que estão ao centro, quando estes são queimados, se posicionam nos cantos da quadra. Ao finalizar o jogo vence a equipe que tiver menos jogador nos cantos da quadra e não a que queimar primeiro todos os integrantes da equipe. Cada jogador que for queimado e estiver fora tem o direito de retornar a quadra uma vez, para isso porém é preciso que este queime alguém da equipe adversária, ganhando assim uma nova possibilidade de retornar ao centro.
 * Variação: Bola-queimada Abelha Rainha: A lógica do jogo permanece, no entanto, cada equipe escolhe um ou mais jogador para ser a/o abelha rainha. Este deve ser protegido pelas equipes em segredo, para que a outra equipe não descubra o escolhido. Vence o jogo quem consegue queimar a/o abelha rainha primeiro.

 Atravessar a ponte: O grupo é dividido em dois times, o objetivo do jogo é atravessar a ponte, no entanto os dois grupos devem fazê-lo ao mesmo tempo. Para que o objetivo seja atingido é necessário que se organize uma estratégia, de preferência, que ocorra cooperação.



Palitinhos: Formação de grupos com 3 componentes, cada um com uma função. Um observador (não pode interferir em nenhuma situação), o segundo é o orientador (não pode encostar no seu orientando, deve utilizar somente a voz) e o terceiro, com uma venda, monta uma fogueira com os palitos de fósforo. Antes da discussão sobre os sentimentos da dinâmica todos devem passar por todas as funções.



OPINIÃO PESSOAL: as atividades realizadas nas aulas práticas nos mostraram que é possível interagir nas brincadeiras com todo tipo de pessoas, assim como nos promoveu a alteridade.


MANCALA



É natural das crianças adorarem os jogos de contar. E, para incentivar este hábito,
sugere-se a confecção de um brinquedo simples e barato, feito com caixas de ovos. Embora a
oficina peça brinquedos de sucata, é através deste brinquedo que será possível realizar o jogo
de estratégia que iremos propor e que se chama Mancala (do árabe naqaala - "mover"). O jogo
é, na verdade, “a denominação genérica de aproximadamente 200 jogos diferentes”. No
entanto, tem-se que o mesmo têm suas origens na África, onde teria surgido por volta do ano
2.000 antes de Cristo (para alguns o jogo tem mais de 7.000 anos), sendo jogado atualmente
em inúmeros países além do continente africano; o que consequentemente caracteriza o fato
de que suas regras podem variar de um local para o outro. A dinâmica, porém, geralmente não
muda: Inspirado nas tarefas agrícolas de semeadura e colheita, o jogo tem como objetivo
principal trabalhar os eixos relacionados à Matemática e à construção do raciocínio lógico.

“Trata-se de um jogo com profundas raízes filosóficas. É jogado, habitualmente,
com pequenas pedras ou com sementes. A movimentação das peças tem um sentido de
"semeadura" e "colheita" (LOPES, 2009). Cada jogador é obrigado a recolher sementes (que
neste momento não pertencem a nenhum dos jogadores), e com elas semeá-las suas casas do
tabuleiro, mas também as casas do adversário”. Seguindo as regras, em dado momento o
jogador faz a "colheita" de sementes, que passam a ser suas. Ganha aquele que obtiver mais
sementes ao final do jogo.



Características comuns:

. São jogados por duas pessoas, uma em frente à outra, com o tabuleiro
colocado entre elas;
. Antes de começar o jogo, o mesmo número de sementes é distribuído em
cada uma das cavidades do tabuleiro;
. Os jogadores se alternam para jogar, distribuindo as sementes da cavidade
escolhida, uma a uma, no sentido anti-horário, nas cavidades
subsequentes;
. Sempre há captura de sementes, sendo a forma de captura diferente,
dependendo do jogo em questão;
. A partida termina quando restam muito poucas sementes para o jogo
continuar ou quando resta apenas uma semente em cada lado;
. Ganha quem tem o maior número de sementes;

. As estratégias do jogo envolvem movimentos calculados, que por sua vez,
exigem muita concentração, antecipação e esforço intelectual;

O tabuleiro pode ser extremamente simples (como buracos no chão), podem ser
toscamente esculpidos em madeira ou finamente trabalhados. Em nossa proposta, o processo
de confecção fará uso de caixas de ovos.


 Reaproveite as embalagens de ovos para fazer esse jogo africano.





5.1.1 Material necessário

. 02 caixas de ovos
. Tesoura
. Fita adesiva
. Tinta
. Pincel
. Pedras pequenas (pode ser grãos de feijão)


3.1.2 Como brincar

Passo 1: Peça para as crianças removerem a parte de cima da caixa. Depois, elas devem cortar
dois “copinhos” de outra caixa e colar com fita adesiva em cada lado da primeira caixa, como
no desenho. Esses copinhos extras serão usados como bancos, onde os jogadores irão guardar
o que ganharem.


Passo 2: Peça para usarem tintas e pincéis para decorar a caixa se quiserem.

Passo 3: Cada copo deve ter quatro pedras, menos os dois extras que são o banco. O primeiro
jogador começa pegando as pedras de qualquer copo. Ele deve jogar uma pedra em cada copo,
começando no próximo copo, em sentido horário.

Passo 4: A seguir, ele pega as pedras do copo onde caiu a última pedra. Ele continua
esvaziando os copos e depositando as pedras até que a última pedra caia em um copo vazio. A
primeira rodada é a única que termina desse jeito.

Passo 5: O segundo jogador se move na mesma direção, esvazia o copo que escolher e
redistribui as pedras. Se a última pedra cair em um copo com três pedras, ele ganha todas as
pedras desse copo e coloca-as no seu banco. Mas se alguma pedra, sem ser a última, cair em
um copo com três pedras, o primeiro jogador ganha as pedras daquele copo.

Passo 6: As duas pessoas jogam alternadamente até que quatro ou menos pedras sobrem na
embalagem. O jogador com o maior número de pedras ganha.

Cada jogador inicia a partida com 24 feijões distribuídos igualmente pelas suas 06 cavas (A).
Para decidir quem irá iniciar a partida, os jogadores deverão “tirar” par ou ímpar.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/imagem/0000000811/md.0000008186.jpg





O jogador que iniciar deverá tirar

os quatro feijões de sua cava e

distribuir (semear) no sentido anti-

horário nas cavas ao lado. É

preciso que pelo menos um de seus

feijões seja semeado em uma cava

do adversário.




Sendo assim, para dar 
início à partida o jogador 
obrigatoriamente terá que optar

por semear os feijões das cavas IV, V ou VI. No exemplo da Figura 4 o jogador 01 optou por

começar com os feijões da cava IV e semeou um feijão em suas cavas V e VI e nas cavas I e

II do adversário. Todas as vezes que um jogador distribui suas sementes e termina a

semeadura completando 02 ou 03 feijões ele pega (colhe) estes feijões pra si. Se houver pares

ou trios de feijões nas cavas imediatamente atrás daquela, também terá o direito de colhê-los.



Na jogada (E) o jogador 02 distribuiu os cinco feijões de sua cava V e terminou a semeadura

na cava IV do adversário com dois feijões. Com isso, ele teve o direito de colher estes dois

feijões. Um jogador pode colher feijões tanto nas suas cavas quanto na cava do adversário. No

entanto, toda vez que for fazer a semeadura deve começar utilizando feijões de sua própria

cava. O jogo termina quando um jogador não tiver feijões suficientes para semear até a cava

do adversário. Nesse momento, contam-se os feijões que cada um colheu e aquele que tiver

colhido o maior número de feijões ganhou o jogo.


OPINIÃO PESSOAL: o jogo exposto pelo grupo nos dá a dimensão da importância da reciclagem e de passar a mesma para as crianças, assim como proporciona a oportunidade da criação do próprio brinquedo. Excelente escolha, desenvolve muito o raciocínio lógico.