segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Filme completo e dublado:
Toy Story 3

Andy está a caminho da faculdade, e os brinquedos estão preocupados com o que acontecerá com eles, se serão levados para o sótão, doados para uma creche infantil ou simplesmente jogados no lixo. É triste constatar que a vida daqueles brinquedos que tanto amamos se resumiu a criar planos que chamem a atenção do seu dono, e que por anos ninguém brincou com eles. Nos faz importar com o destino dos personagens, em humanizar bonecos, e a fazer entrarmos no mundo de fantasia que eles criam, fazendo que que venhamos a relembrar como era nosso relacionamento com os brinquedos e criando a relação de alteridade com as crianças.


Sabemos que o brincar é um direito da criança como apresentam diversos documentos internacionais:

 Declaração universal dos direitos da criança - ONU (20/11/1959)"... A criança deve ter todas as possibilidades de entregar-se aos jogos e às atividades recreativas, que devem ser orientadas para os fins visados pela educação; a sociedade e os poderes públicos devem esforçar-se por favorecer o gozo deste direito". (Declaração universal dos direitos da criança, 1959)
 Associação internacional pelo direito da criança brincar - IPA 1979 (Malta), 1982 (Viena), 1989 (Barcelona)Os princípios norteadores da Associação Internacional pelo Direito da Criança Brincar - IPA são:

Saúde Brincar é essencial para saúde física e mental das crianças.
Educação Brincar faz parte do processo da formação educativa do ser humano.
Bem estar - ação social O brincar é fundamental para a vida familiar e comunitária.
Lazer no tempo livre A criança precisa de tempo para brincar em seu tempo de lazer.
Planejamento As necessidades da criança devem ter prioridade no planejamento do equipamento social.

Indicações de leitura, sites e vídeos complementares

Especial da Revista Nova Escola:

Brincadeiras Regionais | Sul



Todas as Brincadeiras Regionais

Auto-Avaliação



As aulas deste semestre foram as mais produtivas até agora. Consegui apropriar-me do conteúdo e da finalidade da disciplina, que é a inserção da brincadeira, dos jogos e do brinquedo na sala de aula de uma forma que faça com que a criança além de se divertir aprenda e desenvolva suas capacidades, principalmente as motoras. Sempre que penso em como vou lecionar aos pequenos me vem o aprender brincando à cabeça. A conciliação da teoria e prática deu a base do conhecimento para a apropriação da prática. A música, a brincadeira, os jogos, confecções dos brinquedos... Até os alongamentos que aprendi estão na minha bagagem e serão usufruídos com toda certeza. Mudar a forma de ensinar e sair da mesmice que são as salas de aula estão inclusos na minha forma de pensar, a  disciplina só veio fortalecer ainda mais o que já passava pela minha cabeça, assim como elucidar os equívocos que pensava.
Pra mim foi excelente! A professora mostrou sua grande evolução do semestre passado para este com aulas dinâmicas e interessantes, sendo assim, peça fundamental da minha evolução e também dos meus colegas.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Justificativa

Este blog é um trabalho desenvolvido na disciplina de Jogos, Brinquedos e Brincadeiras do curso de Pedagogia do Instituto Federal Catarinense.
Justifica-se pela possibilidade de avaliação do conhecimento adquirido pelo discente, dos métodos aplicados pela professora e ainda o compartilhamento das ideias aplicadas.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

JOGOS COOPERATIVOS E ADAPTADOS





O que diferencia a competição da cooperação?
De acordo com Brotto, atualmente estudioso de maior renome no que diz respeito aos jogos cooperativos, no âmbito do Brasil, existem alguns elementos que se diferenciam e que podem ser evidenciados entre o princípio da competição e o da cooperação, como o quadro elaborado pelo mesmo demonstra:

         Situação Cooperativa
        Situação Competitiva
Percebem que o atingimento de seus
 objetivos, é em parte, conseqüência da
 ação dos outros membros.
Percebem que o atingimento de seus
 objetivos, é incompatível, com a
 obtenção dos objetivos dos demais.
São mais sensíveis às solicitações dos
outros.
São menos sensíveis às solicitações
 dos outros.
Ajudam-se mutuamente com
 freqüência.
Ajudam-se mutuamente com menor
 freqüência.
Há maior homogeneidade na
 quantidade de contribuições e
 participações.
Há menor homogeneidade na
 quantidade de contribuições e
 participações.
A produtividade em termos qualitativos
 é maior.
A produtividade em termos qualitativos
 é menor.
A especialização de atividades é
 maior.
A especialização de atividades é
 menor.
Fonte: Brotto, 2000, p. 45

Caneta ao centro: serão cortados alguns pedaços de barbante, uma das pontas fica amarrada na argola a outra fica na mão de uma das pessoas que estarão em circulo. O objetivo é colocar a caneta, que também estará presa com um barbante na argola, dentro de alguns recipientes. Podemos começar com um balde, passando por copos de diversos diâmetros até chegar a uma garrafa. As pessoas não podem andar apenas mover os braços, sem soltar o barbante, coloca-la dentro dos objetos.










Colunas no escuro: Em colunas, com apenas o ultimo sem vendas nos olhos. O professor deve explicar que cada coluna deve estabelecer um código de sinais para conduzir-se. Pode ser um toque, ou simplesmente falando. Só que o sinal deve passar do último até o primeiro da coluna.





Ki-Caos: formar trios, um instrui, um executa e o outro "recebe". O desafio é pegar o maior número de pedaços de cartolina espalhadas pelo chão e entregar na mão do "recebedor". Porém:  Cada trio terá que pegar uma cor determinada;  Quem estiver executando estará de olhos vendados;  Quem estiver orientando não pode entrar na área onde estão as cartolinas.  Ninguém pode encostar em quem está executando.  Antes de entregar para o recebedor, o executor deve dar um abraço em outro executor de outro trio.







Nó humano: É escolhida uma música bem alta e pede que todos dancem,  quando a música parar todos deverão imediatamente dar as mãos, para pessoas diferentes. O desafio é desatar o nó sem soltar as mãos.

Bola queimada quatro cantos: Nesse jogo, todos os lados do campo podem ser utilizados para que os jogadores se posicionem quando forem “queimados”. O objetivo inicial do jogo é queimar os que estão ao centro, quando estes são queimados, se posicionam nos cantos da quadra. Ao finalizar o jogo vence a equipe que tiver menos jogador nos cantos da quadra e não a que queimar primeiro todos os integrantes da equipe. Cada jogador que for queimado e estiver fora tem o direito de retornar a quadra uma vez, para isso porém é preciso que este queime alguém da equipe adversária, ganhando assim uma nova possibilidade de retornar ao centro.
 * Variação: Bola-queimada Abelha Rainha: A lógica do jogo permanece, no entanto, cada equipe escolhe um ou mais jogador para ser a/o abelha rainha. Este deve ser protegido pelas equipes em segredo, para que a outra equipe não descubra o escolhido. Vence o jogo quem consegue queimar a/o abelha rainha primeiro.

 Atravessar a ponte: O grupo é dividido em dois times, o objetivo do jogo é atravessar a ponte, no entanto os dois grupos devem fazê-lo ao mesmo tempo. Para que o objetivo seja atingido é necessário que se organize uma estratégia, de preferência, que ocorra cooperação.



Palitinhos: Formação de grupos com 3 componentes, cada um com uma função. Um observador (não pode interferir em nenhuma situação), o segundo é o orientador (não pode encostar no seu orientando, deve utilizar somente a voz) e o terceiro, com uma venda, monta uma fogueira com os palitos de fósforo. Antes da discussão sobre os sentimentos da dinâmica todos devem passar por todas as funções.



OPINIÃO PESSOAL: as atividades realizadas nas aulas práticas nos mostraram que é possível interagir nas brincadeiras com todo tipo de pessoas, assim como nos promoveu a alteridade.


MANCALA



É natural das crianças adorarem os jogos de contar. E, para incentivar este hábito,
sugere-se a confecção de um brinquedo simples e barato, feito com caixas de ovos. Embora a
oficina peça brinquedos de sucata, é através deste brinquedo que será possível realizar o jogo
de estratégia que iremos propor e que se chama Mancala (do árabe naqaala - "mover"). O jogo
é, na verdade, “a denominação genérica de aproximadamente 200 jogos diferentes”. No
entanto, tem-se que o mesmo têm suas origens na África, onde teria surgido por volta do ano
2.000 antes de Cristo (para alguns o jogo tem mais de 7.000 anos), sendo jogado atualmente
em inúmeros países além do continente africano; o que consequentemente caracteriza o fato
de que suas regras podem variar de um local para o outro. A dinâmica, porém, geralmente não
muda: Inspirado nas tarefas agrícolas de semeadura e colheita, o jogo tem como objetivo
principal trabalhar os eixos relacionados à Matemática e à construção do raciocínio lógico.

“Trata-se de um jogo com profundas raízes filosóficas. É jogado, habitualmente,
com pequenas pedras ou com sementes. A movimentação das peças tem um sentido de
"semeadura" e "colheita" (LOPES, 2009). Cada jogador é obrigado a recolher sementes (que
neste momento não pertencem a nenhum dos jogadores), e com elas semeá-las suas casas do
tabuleiro, mas também as casas do adversário”. Seguindo as regras, em dado momento o
jogador faz a "colheita" de sementes, que passam a ser suas. Ganha aquele que obtiver mais
sementes ao final do jogo.



Características comuns:

. São jogados por duas pessoas, uma em frente à outra, com o tabuleiro
colocado entre elas;
. Antes de começar o jogo, o mesmo número de sementes é distribuído em
cada uma das cavidades do tabuleiro;
. Os jogadores se alternam para jogar, distribuindo as sementes da cavidade
escolhida, uma a uma, no sentido anti-horário, nas cavidades
subsequentes;
. Sempre há captura de sementes, sendo a forma de captura diferente,
dependendo do jogo em questão;
. A partida termina quando restam muito poucas sementes para o jogo
continuar ou quando resta apenas uma semente em cada lado;
. Ganha quem tem o maior número de sementes;

. As estratégias do jogo envolvem movimentos calculados, que por sua vez,
exigem muita concentração, antecipação e esforço intelectual;

O tabuleiro pode ser extremamente simples (como buracos no chão), podem ser
toscamente esculpidos em madeira ou finamente trabalhados. Em nossa proposta, o processo
de confecção fará uso de caixas de ovos.


 Reaproveite as embalagens de ovos para fazer esse jogo africano.





5.1.1 Material necessário

. 02 caixas de ovos
. Tesoura
. Fita adesiva
. Tinta
. Pincel
. Pedras pequenas (pode ser grãos de feijão)


3.1.2 Como brincar

Passo 1: Peça para as crianças removerem a parte de cima da caixa. Depois, elas devem cortar
dois “copinhos” de outra caixa e colar com fita adesiva em cada lado da primeira caixa, como
no desenho. Esses copinhos extras serão usados como bancos, onde os jogadores irão guardar
o que ganharem.


Passo 2: Peça para usarem tintas e pincéis para decorar a caixa se quiserem.

Passo 3: Cada copo deve ter quatro pedras, menos os dois extras que são o banco. O primeiro
jogador começa pegando as pedras de qualquer copo. Ele deve jogar uma pedra em cada copo,
começando no próximo copo, em sentido horário.

Passo 4: A seguir, ele pega as pedras do copo onde caiu a última pedra. Ele continua
esvaziando os copos e depositando as pedras até que a última pedra caia em um copo vazio. A
primeira rodada é a única que termina desse jeito.

Passo 5: O segundo jogador se move na mesma direção, esvazia o copo que escolher e
redistribui as pedras. Se a última pedra cair em um copo com três pedras, ele ganha todas as
pedras desse copo e coloca-as no seu banco. Mas se alguma pedra, sem ser a última, cair em
um copo com três pedras, o primeiro jogador ganha as pedras daquele copo.

Passo 6: As duas pessoas jogam alternadamente até que quatro ou menos pedras sobrem na
embalagem. O jogador com o maior número de pedras ganha.

Cada jogador inicia a partida com 24 feijões distribuídos igualmente pelas suas 06 cavas (A).
Para decidir quem irá iniciar a partida, os jogadores deverão “tirar” par ou ímpar.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/imagem/0000000811/md.0000008186.jpg





O jogador que iniciar deverá tirar

os quatro feijões de sua cava e

distribuir (semear) no sentido anti-

horário nas cavas ao lado. É

preciso que pelo menos um de seus

feijões seja semeado em uma cava

do adversário.




Sendo assim, para dar 
início à partida o jogador 
obrigatoriamente terá que optar

por semear os feijões das cavas IV, V ou VI. No exemplo da Figura 4 o jogador 01 optou por

começar com os feijões da cava IV e semeou um feijão em suas cavas V e VI e nas cavas I e

II do adversário. Todas as vezes que um jogador distribui suas sementes e termina a

semeadura completando 02 ou 03 feijões ele pega (colhe) estes feijões pra si. Se houver pares

ou trios de feijões nas cavas imediatamente atrás daquela, também terá o direito de colhê-los.



Na jogada (E) o jogador 02 distribuiu os cinco feijões de sua cava V e terminou a semeadura

na cava IV do adversário com dois feijões. Com isso, ele teve o direito de colher estes dois

feijões. Um jogador pode colher feijões tanto nas suas cavas quanto na cava do adversário. No

entanto, toda vez que for fazer a semeadura deve começar utilizando feijões de sua própria

cava. O jogo termina quando um jogador não tiver feijões suficientes para semear até a cava

do adversário. Nesse momento, contam-se os feijões que cada um colheu e aquele que tiver

colhido o maior número de feijões ganhou o jogo.


OPINIÃO PESSOAL: o jogo exposto pelo grupo nos dá a dimensão da importância da reciclagem e de passar a mesma para as crianças, assim como proporciona a oportunidade da criação do próprio brinquedo. Excelente escolha, desenvolve muito o raciocínio lógico.



TEMA: RECICLAGEM DE GARRAFA PET 
SERIE: 4º ANO. 
PERÍODO: 15 dias 
PROJETO: AJUDAR O PLANETA BRINCANDO 


Problematização: 

Como o acumulo de garrafas pet em ruas, bueiros e riachos podem prejudicar profundamente 
o Meio Ambiente. Este é um projeto educativo e artístico que visa difundir e estimular a 
conscientização ambiental nas crianças e na comunidade, oferecendo uma oportunidade para 
o exercício da cidadania. 

Justificativa 

Todos os dias, nesse mundo apressado, as pessoas usam cada vez mais produtos descartáveis 
que duram pouco e logo são jogados fora para ganhar tempo e diminuir o trabalho de limpar 
ou reaproveitar, agindo dessa maneira, produzimos montanhas de lixo, sujando nossa rua, 
bairro e cidade, sem contar os insetos e animais que o lixo atrai, causando doenças. Apenas 
três palavras resumem o que temos que fazer a partir de hoje e agora, para melhorar essa 
situação reduzir reutilizar e reciclar. 

 Conteúdos: 

. Definir o que é o Meio Ambiente. 
. Reciclagem de garrafas pet, montando brinquedos. 
. Poluição no Meio Ambiente. 
. Aquecimento Global. 
. Como afeta os animais. 
. Vida Urbana e Rural. 
. Números e quantidade. 
. Principais ideias, o que podemos inventar e produzir com as garrafas pets. 


Objetivo Geral: 


. Despertar nos alunos a consciência de que não só as garrafas pet mais também qual 
quer tipo de lixo pode ser selecionado para seu reaproveitamento. Visando a 
construção de brinquedos desse material. 
. Fazer com que os alunos repassem a seus familiares e a comunidade os valores que 
aprenderam na aula referente aos cuidados com o Meio Ambiente. Que os alunos 
possam utilizar dos conhecimentos obtidos nas aulas durante toda a vida 


Objetivo Específico: 

. Expor a importância de aprendermos e termos hábitos de separar o lixo domestico 
adequadamente. 
. Desenvolver e aplicar métodos que estimulem à compreensão dos alunos a 
importância que têm a reciclagem no meio que vivemos. 
. Mostrar aos alunos através da reciclagem que quanto maior o numero de lixo que 
tirarmos do meio ambiente, iremos contribuir para a redução do aquecimento global. 


. Fazer com que os alunos utilizem da reciclagem para preservar limpos rios, riachos, 
igarapés e outros espaços conservados, para que possamos melhor utilizá-los. 

. Estimular a reciclagem; 
. Desenvolver a criatividade; 
. Desenvolver a coordenação motora e sua habilidade; 
. Realizar visita ao lixão, realizar entrevistas; 
. Realizar oficina reciclar pet com as mães; 
. Reconhecer a necessidade de preservar; 
. Incentivar os alunos a não comprarem produtos que agridam o meio ambiente. 

Metodologia: 

. Dispor os alunos em grupos; 
. Expor aos alunos a importância do Meio Ambiente e da reciclagem; 
. Ações de recilclagem (socialização com os grupos); 
. Leitura de textos e cartazes; 
. Produção de desenhos, imagens e ilustrações de diversos tipos de garrafas pet; 
. Apresentar o “manual” de como fazer o brinquedo, explicando a partir do modelo; 
. Recorte e colagem, atividades xerocadas, produção de brinquedos, flor, jarros, Puff. 
Sondagem sobre o que os alunos sabem referente ao assunto, entrevista, visita á 
cooperativa de seleção de lixo; 
. Oficina de reciclagem, ação com a comunidade e exposição. 

Conteúdos a serem trabalhados: 

. Reciclagem e preservação do meio ambiente 
. Ética e cidadania 
. Consumismo 
. Linguagem oral 
. Motricidade 
. Artes e artesanato 

Recursos: 


Garrafas Pets diferenciadas. 

. Tinta Guache 
. Cola 
. Tesoura 



. Revistas 
. Cola quente 
. Pincel anatômico 
. Tinta spray 
. Barbante 
. E.V.A etc.. 

Atividades em cinco passos 

Roda de conversa: como a mamãe separa o lixo, o lixo da sua casa é formado por 
quais materiais? Sua mãe reutiliza algumas embalagens (caixas, potes de margarina, garrafas 
pet, vidro de azeitona). 

E sua mãe costuma fazer algum artesanato com esses materiais? 

Mãos a obra: Enviar o questionário aos pais, para que possam respondê-lo, promovendo um 
momento de interação entre pais e filhos, pois ao fim do questionário, pedir aos pais para 
mandarem garrafas pets para seus filhos. 

Montagem do mural: Confeccionar o mural, com as fotos dos trabalhos desenvolvidos em 
sala de aula, expor os trabalhos feitos por eles ( garrafas pets). 

Oficina da reciclagem: Em sala de aula, recolher as garrafas com os alunos. Ensinar algumas 
técnicas de artesanato (recorte e colagem, mosaico, dobradura, pintura, etc.). Confecções de 
objetos e brinquedos. 

Exposição geral: Expor o trabalho da turma junto aos outros trabalhos da escola, passeata. 


Avaliação 


Os alunos serão avaliados pela participação na produção artesanal, participação em grupo, sua 
criatividade, compreensão dos temas trabalhados e a experiência adquirida na confecção de 
seus trabalhos. Se todos os alunos conseguiram? Quem não conseguiu? 

Apresentação do trabalho:




OPINIÃO PESSOAL: o grupo nos mostrou inúmeras possibilidades da confecção do próprio brinquedo com as garrafas PET, coisas que nunca havia pensado e mais uma vez ressaltando a importância da reciclagem. Muito produtivo e com exemplos concretos.
Contação de história com reaproveitamento de material reciclável.



Justificativa: Este tema a ser abordado e trabalhado com os alunos justifica-se pelo fato de se promover a conscientização entre os mesmos da necessidade de se aproveitar os materiais disponíveis, com pouco ou nenhum custo de aquisição, uma vez que a grande maioria dos alunos os possui em casa proveniente de produtos utilizados no consumo do cotidiano.
Outra questão a ser trabalhada nesta aula, é valorização da confecção dos próprios brinquedos, despertando um olhar crítico quanto ao consumismo de produtos prontos e industrializados que a mídia tenta impor como melhores e mais importantes. 

Objetivo 
Através de uma história infantil, valorizar a confecção de um brinquedo feito através do reaproveitamento de materiais recicláveis, estimulando a linguagem oral e desenvolvendo a imaginação, fantasia e criatividade, promovendo a conscientização ambiental.

Objetivos específicos:


1-Favorecer a socialização através do trabalho em grupo;


2-Estimular a criatividade;


3-Confeccionar seus próprios brinquedos;


4-Promover a conscientização ambiental com relação ao reaproveitamento do material reciclável;


5- Melhorar a coordenação motora e a linguagem oral.

Metodologia: 
Iniciaremos a aula com a uma Contação de história. 
Oficina: em seguida os alunos serão divididos em grupos para confecção dos fantoches, personagens da história. 
Os fantoches serão confeccionados com caixa de leite e decorados com outros materiais de acordo com a preferência dos participantes. 
Após a confecção dos personagens, cada grupo deverá representar e recontar a história. 
Para finalizar, realizaremos uma socialização sobre a importância do reaproveitamento de materiais recicláveis e as possibilidades de se produzir um brinquedo com esses materiais. 

Recursos:

E.V.A Fita adesiva Caixas de leite 

Cola Tesoura


Lã Papel sulfite



COMO FAZER:


Lave a caixa de leite e recorte 1 lateral, 1 frente e 1 lateral,







Abra-a e dobre como se fosse fantoche, testando, colocando suas mãos na abertura







Cole com uma fita crepe as abinhas e encape com papel pardo ou outro tipo de papel.
E na parte interna, cole papel vermelho . 





Faça olhinhos, narizinho e boquinha e cole-os.
Cole o cabelinho que pode ser lã ou papel crepom.



Foto:




OPINIÃO PESSOAL: essa foi a apresentação do meu grupo, achei demasiadamente interessante a proposta lançada pela Vanessa. Além da importância da reciclagem, podemos confeccionar nossos personagens tal como os imaginamos e ainda apresentar a história em forma de teatro de fantoches o que requer imaginação e interação com os demais.
Brinquedo e Cultura
Autor: Gilles Brougère


A proposta de Brinquedo e Cultura é auxiliar os educadores na compreensão das múltiplas maneiras de utilização do lúdico por crianças até 10 anos em instituições educativas. Além disso, os artigos selecionados ajudam a desmistificar a ideia de que o brinquedo é próprio da infância e passam a associá-lo à cultura humana em geral. 

Por meio da difusão de modernos conceitos sobre o brinquedo e sua função na brincadeira, assim como por meio de exemplos extraídos de investigações acadêmicas, o filósofo francês Gilles Brougère introduz o leitor em uma nova lógica sobre o assunto. Com marcas acadêmicas de forte influência sociológica e antropológica, a leitura é fácil e sugere respostas a várias questões frequentes na prática educativa e pedagógica: brinquedos de guerra são válidos ou não? Qual a boneca mais adequada para a iniciação das crianças no faz de conta? Deve-se ou não deixar as crianças assistirem TV? Afinal, para que serve brincar com objetos industrializados? 

O foro principal do texto é deixar de lado os paradigmas psicológicos relativos ao brinquedo e buscar entendê-lo como produto de uma cultura com traços próprios. Seu uso pelas crianças representa mais do que uma influência negativa ou positiva. Ele introduz os pequenos nas formas, imagens de si mesmos e da sociedade na qual vivem de uma maneira histórica e cultural particular. 

Brougère surpreende com uma questão que, provavelmente, poucos se colocam: afinal, não somos nós mesmos, membros da sociedade, que damos sentido a esses objetos miniaturizados e distorcidos do real para que se produzam, distribuam e consumam brinquedos? 

Para contrapor-se às críticas quanto ao uso dos modelos industrializados, o autor finaliza com o belo capítulo Que Possibilidades Têm a Brincadeira, em que situa na história o discurso que valoriza essa atividade infantil, de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) ao romantismo, passando pelas concepções que definem práticas educativas distintas. A análise da relação entre brincadeira e cultura oferece uma ajuda preciosa na criação de um ambiente lúdico para os pequenos. 

Sobre o autor O filósofo e antropólogo Gilles Brougère é conferencista e diretor do Departamento de Ciências da Educação da Universidade de Paris-Norte. Pesquisa a relação entre brincadeira, Educação e pedagogia escolar desde os anos 1970. 

Gisela Wajskop, autora desta resenha, é doutora em Educação e presidente e diretora pedagógica do Instituto Superior de Educação de São Paulo - Singularidades. 

Brinquedo e Cultura, 112 págs., Ed. Cortez, tel. 11/3611-9616


Trecho do livro
"Voltemos à brincadeira de guerra e tentemos compreender seu sentido: inegavelmente a criança se confronta com uma parte da cultura humana. Pode parecer chocante dizer que a guerra e a violência são componentes de nossa cultura. Contudo, não são necessários estudos históricos aprofundados para compreender a contribuição da guerra e da violência para nossa cultura, tal como ela existe. Basta limitar-se à atualidade para perceber, também, a parcela de violência das culturas contemporâneas. A brincadeira da criança, ao buscar recursos no ambiente que a cerca, só pode se abastecer com esse rico vocabulário da violência. Sendo uma confrontação com a cultura, a brincadeira é, também, confrontação com a violência do mundo, é um encontro com essa violência em nível simbólico. A criança deve dar sentido não só a isso, como ao resto. De que modo a violência poderia escapar dessa apropriação desde que compreendemos sua importância cultural? A criança tem de conviver com isso. Talvez a brincadeira seja o único meio de suportá-la (...) "


Brincadeiras cantadas


O QUE SÃO BRINCADEIRAS CANTADAS?

Brincadeiras cantadas são maneiras de iniciar o trabalho com a expressão corporal desde a infância. Organizados em roda, utilizando gestos e trabalhando com ritmo.  As brincadeiras cantadas trabalham a sensibilidade musical, seus ritmos próprios e a liberdade de expressão, além disso, amplia seu repertório musical como recurso de linguagem. Favorece a socialização através de atividades com músicas criativas e sobretudo, intensas contato físico, proporcionando assim uma maior desinibição das crianças com relação ao contato físico com os demais. 

Vivência na Disciplina:

As brincadeiras vivenciadas na disciplina foram:

1   1. LEGAL, LEGAL

Olá como vai, olá como vai

Eu vou bem, eu vou bem

E você vai bem também

Legal, legal, legal, legal (2x)

Sugestões: OLHO COM OLHO, MÃO COM MÃO, PÉ COM PÉ, QUADRIL COM QUADRIL E ABRAÇO.



2. Elefantão

“Olhando sem sessar,

O mundo que está lá,

Um grande animal,

De bicicleta vai,

É um elefantão,

Que pensa e ele tem

Uma trombinha para frente e um rabinho para trás.



3. Raishe (Ginástica japonesa)

Raishe (deve ser dito ao momento que se realiza os movimentos da “ginástica”

Tchê, tchê cole

Tchê colisa

Lisa, lisa mandhe, ow mandhedhe!

A letra é bem fácil....rs!



4. Festa dos animais

Lá vem o crocodilo,

O orangotango

As duas serpentinhas

A Águia Real

O gato, o rato

Não faltou ninguém

Só não se viam os dois pequinês.



5. Passeio de Trem

BRASIL

Andar de trem,

É bem legal!

Mas se puxar a cordinha

E se parar o trem,

O inspetor, logo virá

E mandará você descer do trem!

RIO GRANDE DO SUL

Andar de jegue

É tri legal!

Mas se tu puxas o arreio,

E se tu paras o jegue,

O seu guardinha

Logo virá, e mandará tu apiar do jegue!



FRANÇA

Andar de truá, é bem merrá

Mas se puxar cordoná,

E se parar o troá,

O inspetruá

Logo virá, e madará, você descer do truá



POLONIA

Andar de trinski

É bem meriski

Mas se puxar cordoniski

E se parar o trinski, o inspetriski

Logo virinski e mandariski, você descer do trinkis!



RUSSIA

Andar de troski

É bem meroski

Mas se puxar cordonoski

E se parar o troski

O inspetroski

Logo viroski

E mandaroski, você descer do troski!



6. PASSEIO NA FLORESTA

Eu agora vou passear, quem quiser pode acompanhar

Xiiii, mas tem uma floresta

Por cima não dá,

Por baixo não dá, vamos ter que atravessar

Toque, toque, toque, toque (2x)

Xiii, mas tem uma ponte ........atravessar

Xiii, mas tem uma montanha.....escalar

Xiii, mas tem um rio.....nadar

Xiii, mas tem uma caverna,

É escura, bem baixinha....temos que entrar devagar e com cuidado

Epa, achei uma coisa.....tem um fucinho gelado, os dentes afiados, é fofinho, tem um rabão cumpridoooooooo

É um tigre....corra

Fazer todo o caminho ao inverso.



7. A SARDINHA E O PATO

Uma sardinha, e o pato

Encontraram a maneira, de enfiarssem, em um sapato preto.....acrescentar características ao sapato.



8. COMANDO DE VALER

“Comando de valer” dá o inicio a brincadeira, toda vez que falar isso devem colocar as mãos na lateral do corpo.

Devem seguir o comando de voz não os gestos e somente quando for dito “comando”.



9. Iepo, etata iepo

“Iepo, etata, iêêpo,

Iepo, etata, ê

Iepo, etata, iêpo,

E tuqui-tuqui iepo,

E tuqui-tuqui Ê”

Iepo: palmas nas coxas

Etata: palmas com as mãos

Ê: estralar de dedos

Tuqui-tuqui: na cabeça.

10. MINUÊ

Minuê, minuê, me gusta la dance

Me gusta la dance a dança minuê (2x)

Cada vez que se canta a música, pede para o grupo fechar um pouco mais a roda.

11. Seu Mathias

Vocês conhecem o Seu Mathias, o rapaz que o trem pegou?

Não senhor, não conhecemos, mas queremos conhecer.



Coitadinho do Mathias que pegou uma "pneumia" e ficou com o braço assim...

(repete essa frase a cada vez que se canta o refrão e acrescenta mais uma parte do corpo que foi "machucada")

12. Cavalo Guloso:

Era um cavalo, guloso comia capim

De tanto comer capim, sua cabeça ficou assim:

Assim, assim, assim (4x)

Era um cavalo, guloso comia capim, de tanto comer capim, o seu braço ficou assim:

Assim, assim, assim (4x)



Cada vez que se canta, acrescenta uma parte do corpo que foi ficando deformado. Explicar para a criança as consequências de quando se come demais



Minha dica para diversificar o trabalho com a brincadeira cantada é dos vídeos do Palavra Cantada. Palavra Cantada é uma dupla musical infantil formada em 1994 por Paulo Tatit e Sandra Peres. É caracterizado por canções infantis de linhas marcantes, que prezam pela elaboração das letras, arranjos e gravações, com uma poética sensível e respeito à inteligência das crianças.

      
      Links:
     
      Palavra Cantada - Vem Dançar Com a Gente
      Palavra Cantada - Irmãozinho
      Palavra Cantada - O rato

OPINIÃO PESSOAL: acredito piamente na música como agente transformador e do poder da mesma na interação entre as pessoas. Penso que é uma ótima forma de fazer as crianças interagirem com o seu meio social.


BRINCADEIRA



A brincadeira é vista como uma possibilidade para a aprendizagem infantil. Educadores planejam no seu dia-a-dia na sala de aula atividades do brincar, com o objetivo de facilitar a aprendizagem dos seus alunos. Kishimoto (1998) afirma que:

“A brincadeira tem papel preponderante na perspectiva de uma aprendizagem exploratória, ao favorecer a conduta divergente, a busca de alternativas não usuais, integrando o pensamento intuitivo. Brincadeiras com o auxílio do adulto, em situações estruturadas, mas que permitam a ação motivada e iniciada pelo aprendiz de qualquer idade, parecem estratégias adequadas para os que acreditam no potencial do ser humano para descobrir, relacionar e buscar soluções.”

A imitação é uma oportunidade da criança realizar ações que estão além de suas próprias capacidades, o que contribui para seu desenvolvimento. Só é possível a imitação de ações que estão dentro da zona de desenvolvimento proximal do sujeito. Dentro da perspectiva de Vygotsky, a imitação não é mera cópia de um modelo, mas reconstrução individual daquilo que é observado nos outros. 

Para uma melhor assimilação vale assistir o vídeo A importância do Brincar de Kishimoto, segue link para o vídeo:

A importância do Brincar (Kishimoto) - A professora da faculdade de Educação da USP, Tizuko Morchida, fala um pouco mais sobre o papel das brincadeiras na educação infantil. Ela destaca que até os bebês aprendem a fazer escolhas POR MEIO dos brinquedos. No brincar a criança desenvolve-se integralmente.


OS BRINQUEDOS


Para Vygotsky, o ensino sistemático não é o único fator responsável para alargar os horizontes da zona de desenvolvimento proximal. Ele considera o brinquedo uma importante fonte de promoção do desenvolvimento,afirmando que apesar do brinquedo não ser o aspecto predominante da infância, ele exerce uma enorme influência no desenvolvimento infantil,num sentido amplo, se refere principalmente à atividade ao ato de brincar, ressaltando, que embora analise o desenvolvimento do brinquedo mencionando outras modalidades (como por exemplo, os jogos esportivos) dedica-se mais especialmente ao jogo de papéis ou a brincadeira de faz- de- conta (como por exemplo, brincar de polícia e ladrão, de médico, de vendinha, etc.). Este tipo de brincadeira é característica nas crianças que aprendem a falar, e que, portanto já são capazes de representar simbolicamente e de se envolver numa situação imaginária.
De acordo com o autor, através do brinquedo a criança aprende a atuar numa esfera cognitiva que depende da motivação interna. Nessa fase (idade pré-escolar) ocorre uma diferenciação entre os campos de significado e de visão. O pensamento que antes era determinado pelos objetos do exterior passa a ser regido pelas idéias. A criança poderá utilizar materiais que servirão para representar uma realidade ausente, por exemplo. Uma vareta de madeira como uma espada, um boneco como filho no jogo de casinha, papéis cortados como dinheiro, para ser usado na brincadeira de lojinha, etc. Nesses casos ela será capaz de imaginar, abstrair as características dos objetos reais (o boneco, a vareta e os pedaços de papel) e se deter no significado definido pela brincadeira.
A criança passa a criar uma situação imaginária, como forma de satisfazer seus desejos não realizáveis. Esta é, aliás, a característica que define o brinquedo de um modo geral. A criança brinca pela necessidade de agir em relação ao mundo mais amplo dos adultos e não apenas ao universo dos objetos a que ela tem acesso.Dessa maneira a criança deve explorar livremente o brinquedo, mesmo que não seja da maneira que não esperávamos, não podemos interromper o pensamento da criança ou atrapalhar a simbolização que está realizando.
Devemos nos limitar a seguir, a estimular, a explicar, sem impor nossa forma de agir, para que a criança aprenda descobrindo e compreendendo e não por simples imitação. A participação do adulto deve ser em ouvir, motivá-la a falar, pensar, inventar. O brinquedo entendido como objeto, suporte de brincadeira supõe relação íntima com a criança, seu nível de desenvolvimento, indeterminação quanto ao uso, ou seja, a ausência de um sistema de regras que organize sua utilização. (Kishimoto, 1997).


OS JOGOS ESTIMULAM O APRENDIZADO




Os jogos podem fornecer oportunidades para explorarem aspectos da vida. Quando jogam ou criam os seus, as crianças terão uma compreensão maior de como o mundo funciona e de como poderão lidar com ele à sua maneira.

Os jogos podem ser afirmações do que está acontecendo, ou representações do que as crianças entendem. O jogo esta presente no dia-a-dia do aluno. É através do jogo que ele constrói grande parte de seu conhecimento, caracterizado pelo aspecto lúdico e prazeroso, e a interação com o outro é espontânea. Com o jogo, a criança ultrapassa seus próprios limites, adquirindo autonomia na aprendizagem. Com recursos pedagógicos, a professora poderá utilizar-se de jogos e brincadeiras em atividades de leitura e escrita, matemática e outros conteúdos, devendo, no entanto, saber usar o jogo no momento oportuno.

VANTAGENS DE SE USAR O JOGO: 




Melhora a socialização entre os alunos; 
Permitir a criança a ser menos egocêntrica; 
Viver situações de competição e colaboração; 
Desenvolver a capacidade de observação, comparando diferenças e semelhanças; 
Aprender com mais facilidade de modo agradável; 
Apresentar algo desafiador para as crianças desenvolverem; 
Aprender a trabalhar em grupo, respeitando o outro. 

Texto com base no Referencial Curricular Nacional Para a Educação Infantil. 1996